02
Damon
- Você vai adorar a escola, Damon! – disse Melanie numa tentativa de me animar.
- Sério! – disse Meredith.
Eu olhava confuso e desorientado pela escola. A tentativa de elas me ajudarem a se entrosar era... Um risco. Os garotos olhavam pra mim com raiva e as meninas como petiscos (sim, eu sabia como era o olhar de cada menina).
- Sabe, se você conhecesse Sam ele até que iria te mostrar tudo de um jeito pacífico. – disse Meredith sarcasticamente. Percebi que era uma brincadeira de mau gosto.
- O Sam não! Ele é um troglodita! Prefiro o Justin, ele é muito, mas muito lindo e... – Melanie parou de falar enquanto eu olhava assustado para ela. Levantei a sobrancelha e olhei para Meredith.
- Ela gosta desse Justin... Gosta não... Ama! – Meredith confessou com um tom de provocação.
Melanie ficou que nem um tomate de tão vermelha que estava.
- Cara – falei. –, não precisa ficar assim por um garoto. Ele pode até gostar de você. E como eu sei disso... É porque eu sou um menino. – falei besteira.
Melanie me olhou feliz e sorriu. – Pelo menos não é a Angelina que tá aqui. – esse nome me deu arrepios. – Ela ia concordar com a troglodita provocadora aqui.
- JEM – brincou Meredith.
- SEM – Melanie rebateu.
- Eu não gosto de Sam! Ele é que gosta de mim, sua pirralha! – Meredith cortou.
- Ah, é! E quem vivi seguindo ele em todas as aulas. – Melanie retrucou.
- Ai! – Meredith ficou sem corte.
Melanie ficou sorrindo como uma criança que tinha acabado de ganhar uma caixa de chocolate enorme.
Uma coisa loira entrou no meu campo de visão. Olhei para ela e vi a amiga delas e um garoto. Melanie olhou para onde eu estava olhando. Ela sorriu ainda mais e fez “own!”
Meredith olhou também e sorriu alegremente.
– Angelina e Erik ficam lindos juntos! – Melanie disse batendo palmas e pulando.
Tá! Confesso. Ficar esse tempinho com Melanie e Meredith me fez perceber que... Primeiro: Melanie é muito infantil em relação às coisas, mas dá corte ela é boa pra caramba. Segundo: Meredith é dura e grossa pra caramba, ela é do meu tamanho e sua atitude é tipo de vadia media. E terceiro: eu não sei o que minha mãe viu pra ir pra esse lugar escroto!
Sim, eu falo palavrão quando necessário.
Angelina olhou para elas sorrindo e puxou Erik para nossa direção. Meus pêlos do braço se arrepiaram e de minha nuca também.
- Então... Vocês estavam indo para a aula de literatura? – perguntou Meredith sarcasticamente.
Angelina deu um sorriso bem de vadia e olhou discretamente para mim. – Estávamos, mas eu vi vocês e... Bem, decidi me apresentar formalmente ao aluno novo. – sua voz era sarcástica naturalmente, mas com um toque de egoísmo e sensual.
Erik sorriu e estendeu a mão para mim. – Prazer, Erik Montez.
O cumprimentei e sorri. – Damon Hell. – falei uma coisa que eles já sabiam.
Angelina deu um sorriso de vadia mesmo e estendeu a mão de um jeito sensual. – Angelina Heaven, prazer. Sou a Presidente do comitê de boas vindas e declaro você... - Uma peste (juro que eu pensei ter ouvido isso, mas na verdade é meu lado pessimista que fala isso) -... Que você seja bem vindo à escola DHS, Dark High School. – sua voz era gentil agora.
- Ah, valeu. – cumprimentei-a e percebi que ela olhou feio para mim e eu fazia a mesma coisa com ela.
Diferenças sociais era meu ponto fraco!
- De nada. – Angelina falou numa voz dura e baixa.
Ela ainda continuava olhando feio para mim e eu para ela. – Angelina – disse Melanie com censura. – Damon é legal. Ele não é que nem o Sam. – brincou numa voz infantil.
Angelina olhou para ela com raiva. – Eu sei. – sua voz ainda era dura.
- Que merda! – disse Erik.
Melanie olhou para ele de um jeito de censura. Erik tapou a boca com a mão surpreso e envergonhado. – Desculpa Melanie!
- Você acabou de explodir um ursinho na fofoesfera! Está chovendo purpurina deles, sabia?! – falou realmente com raiva.
Meredith revirou os olhos. – Cara, isso é besteira! Não existe fofoesfera! – zoou.
- Mas imaginem! Pelo menos...
- Melanie calada! – disse Angelina irritada.
Olhei para ela, agora eu é que estava com raiva. – Sabe, eu acho até certo esse negocio de fofoesfera, pois todos iam respeitar os ursinho e não explodir mais eles. – cortei Angelina e Meredith ao mesmo tempo.
Angelina levantou uma sobrancelha e Meredith cruzou os braços e batendo o pé.
- Sabe, é melhor irmos. Já bateu o sinal, Angelina. – disse Erik tentando acalmar tudo.
- Tanto faz. – ela disse duramente e jogou o cabelo para trás e se virou para a sala.
Meredith me olhou de cima para baixo e se foi ao lado dela. Melanie sorriu para mim. – Valeu. – disse numa voz envergonhada.
- De nada. Você é muito infantil pra está no grupo delas. – opinei.
Ela sorriu. – Não muito, só me comporto assim porque é desse jeito que elas vêem a Melanie de mentira. – falou numa voz seria e numa cara seria.
- Ah, Melanie! Deixa de besteira! Pra mim, você é legal dos dois jeitos!
- Mas você me conheceu agora. – falou sarcasticamente.
- Sim, mas eu vejo o interior das pessoas. Estranho, sim, mas olha pelo lado bom. – sorri para ela.
Ela corou e me abraçou suavemente. – Obrigada. – sussurrou no meu ouvido. Ela parou de me abraçar. – Quer ir pra aula de historia comigo? Você tem agora. – ela perguntou.
Olhei meu horário e assenti. – Tá, essa é sua única aula sem elas? – falei disfarçadamente.
Ela me olhou surpresa e discordou. – Não, a aula de geometria é a única que eu tenho com elas. Você tem os mesmos horários que eu então você vai se dar bem. – ela começou a andar.
Andei atrás dela. Ela falava com todos da escola e me apresentava também.
O estranho era que ela parecia outra Melanie e não a Melanie infantil. Ela falava gentilmente e tinha a postura de uma adulta.
Vi a Sra. Hayek e corri até ela. Ela estava conversando com uma garota de cabelos vermelhos e olhos azuis e com uma blusa e calça preta e com botas pretas. Ela assentiu e se foi, a Sra. Hayek virou e deu de cara comigo, ela sorriu.
- Então está gostando da escola, Damon? – perguntou gentilmente.
Assenti. – Sim, eu estou. Conheci Melanie e uns amigos dela. Eles são... Gentis. – menti um pouco.
Ela sorriu ainda mais e colocou a mão no meu ombro direito. – Damon, Angelina é gentil quando ela quer, mas, sabe, ela gosta das pessoas de um jeito que... Pode usar elas. – sua voz era baixa e sutil.
- Ela usa as amigas? – perguntei.
Ela assentiu. – Sim, mas não vá espalhar Damon. Você não vai querer problemas na escola no final do semestre. – disse numa voz monótona.
Concordei e corri de volta para Melanie. Eu a vi conversando com um garoto que tinha cabelos castanho-aloirados e olhos esverdeados, ele era fofinho (não vá me estranhar!). Melanie ficava vermelha quando ele a tocava.
- Ei, não é o Damon? – perguntou olhando para mim.
Melanie olhou para mim e sorriu. – É ele é super legal! Ah – disse quando eu estava perto. – Damon esse é Justin Drew, meu amigo. – falou com um sorriso no rosto.
Sorri e o cumprimentei. – E ai? – perguntou Justin.
- Ahn, não precisa fazer esse tipo de pergunta, J. – disse Melanie.
- Ah, Mel, não se preocupe. – disse numa voz sarcástica e carinhosa.
Acho que Melanie corou para ele ter rido dela. – Ah, não se preocupe. Tô bem. – respondi.
Ele continuou rindo dela.
Bem, você percebeu que o vácuo se instalou entre mim e eles. Ora, era assim que eu sempre era recebido, tô nem ai!
Melanie me olhou e parou de rir e olhou para o relógio e arfou de surpresa. – Cacete! Eu tenho que ir pra aula de literatura com Damon! Vou fazê-lo perder aula! – ela disse desesperada. – Tchau, Justin. – beijou-o no rosto e pegou minha mão, me puxando para a sala de historia.
Angelina
Eu estava irritada, impaciente, com raiva, ódio, fúria e com o coração despedaçado em dois. E sim, isso dói!
Eu estava batendo a caneta no caderno impacientemente. A aula de literatura estava à merda cagada.
Sim, o palavrão sai e eu nem percebo. Era o cumulo do absurdo isso. Como aquele garoto idiota pode falar assim comigo?! Ele não sabe com quem está se metendo! E a Melanie ficou com ele ao invés de mim!
Ah! Dá vontade de gritar e chorar de raiva!
Meredith estava prestando atenção na aula. O professor falava sobre Romeu e Julieta e também citava algumas frases... E como eu sei disso, é porque eu estudo literatura quase todo o dia. Olhei para Erik, ele também estava prestando atenção.
Erik era um ótimo ator e musico. Ele tinha uma voz rouca e suave, como o vocalista da banda... Qual mesmo? Ah, esqueci. Ah, não lembrei.
Essa é a banda preferida dele, 30 Seconds to Mars. Ele os idolatrava. Sem querer ofender as outras bandas, mas ele gosta também.
Erik percebeu que eu estava olhando e me olhou. Ele sorriu e virou para frente de novo. Ele era tão... Suculento!
Angelina para! Você não pode namorar ele! Ele é seu amigo! Minha consciência gritou.
Sim, eu sei que é errado, mas eu e Erik éramos amigos desde o jardim e eu o via como outra coisa...
Isca, Angelina. Disse uma voz na minha cabeça. Ela soava malvada. Parei de me ouvir e fiquei prestando atenção na aula.
O professor explicava e recitava. Os alunos prestavam atenção e dormiam. Rimo! Parei.
O doce canto do demônio
E o assobiar do anjo
Separados são as pestes
Juntos podem mudar
Salvar é o elemento de um
A glória, o entendimento e o respeito
Destruir é o elemento de um
O rancor, o desentendimento e a falta de educação
Juntos enfrentaram
Separados desistiram
O chamado da rainha
Ela destrói e faz maldade
Erros se cometeram
Acertos se conquistaram
A rainha vai fazê-los desistir
Ela está perto deles
Balancei a cabeça surpresa.
Olhei para os lados e cutuquei Meredith. – O professou citou um poema? – perguntei confusa.
Meredith me olhou da cabeça aos pés e respondeu baixo: - Tá louca? O professor não citou nenhuma merda de poema.
Assenti e olhei para frente.
Fiz uma coisa que me surpreendeu. Peguei meu caderno e anotei o poema.
O estranho que eu copiava numa letra estranha, não era a minha. Ela era perfeita e simétrica, parecia daquelas antigas escrituras, como testamentos.
Ela está perto deles.
Essa parte do poema ecoou na minha cabeça. Acabei e fechei o caderno. O olhar de Meredith estava em mim, olhei para ela e dei de ombros.
Ela levantou as sobrancelhas rapidamente e voltou a prestar atenção.
Ajeitei-me na cadeira e comecei em como decifrar essa porra de poema.
Eu poderia pedir para Erik me ajudar, ele era bom. Queria que ele ficasse comigo.
E de novo pensei nessa possibilidade de merda. Cacete! Quando vou aprender a não amar ele! Quando vou dizer a mim mesma que eu não amo Erik, que ele não é o certo para mim! Que...
- Com licença, professor. – disse a Sra. Hayek na porta.
- Pode entrar diretora. – respondeu numa voz apaixonada.
Sim, o Sr. Taylor era louquinho pela Sra. Hayek. E, sim, eu achava isso nojento. Ugh! Vomito.
Ela sorriu e entrou na sala e fechou a porta. – Quero lhes informar que a partir de amanhã vai começar as eliminatórias do Basquete e queria que vocês fossem para torcer pelos Demônios! – ela animou a sala toda com isso.
Senti um calafrio em meu corpo.
- E espero ver todos lá. Vamos jogar com os Anjos de Paradise, Flórida. – ela zombou. Meredith caiu na gargalhada. – Então, até mais... Ah – ela disse antes de ir. –, Angelina você pode me acompanhar. Preciso falar sobre Comitê.
- Sim, posso. – falei me levantando da cadeira.
Andei até ela, ela abriu a porta para mim. Sai da sala antes dela.
Um nó se formou em meu estomago.
A Sra. Hayek sorriu para mim e fez um gesto para eu seguir em frente. Assenti e caminhei até a sala dela.
Um calafrio passou por mim de novo e o nó no meu estomago ficou mais forte. O medo passou por mim e a covardia também.
Eu era corajosa, mas às vezes me dava medo andar pelo colégio sozinha. Ele me dava medo.
- Professora, o que a senhora... – olhei para trás e a diretora Hayek não estava lá.
Ótimo!
Meu medo aumentou e minha mente ficou acionando alarmes toda a hora. Corra! Uma voz estanha me disse.
Eu não cedi. Eu fiquei imóvel olhando para os lados até eu ficar de costas para a parede. Observei cada canto do corredor. As luzes se apagaram e a escuridão tomou conta do recinto. Eu não ouvi ninguém sair da sala, então fiz uma coisa.
Corri com a maior velocidade possível para fora da escola. Não olhei para trás, mas eu percebi que estava sendo seguida. Não conseguir gritar com o nó que tinha se formado em minha garganta.
Dobrei o corredor norte e, pela primeira vez, olhei para trás. Não vi nada estava escuro demais para enxergar. Continuei correndo. Calma Angelina, só mais dez metros e você estará fora da escola. Disse para mim.
Algo passou ao meu lado, mas continuei correndo rapidamente e desesperadamente para uma saída.
Outra coisa passou pelo meu lado e finalmente me pegou pelo pescoço. Gritei, mas ninguém ouviu. Olhei para quem estava me segurando e me assustei quando eu vi.
Ele tinha a pele branca como papel, os olhos eram vermelhos e os cabelos eram pretos, ele tinha asas escarlate com preto.
Seu rosto era assustador, ele era bonito pra caramba, mas um alerta não me fez ceder.
Ele me jogou contra a parede e bati com força a cabeça. Eu continuei consciente. Olhei para a criatura e percebi que ele era do meu tamanho, era musculoso e tinha os olhos sedentos por morte.
Eu ofegava. Ele ia me pegando de novo, mas alguém abriu uma porta e ele desapareceu.
As luzes se acenderam e fiquei olhando perplexa para o chão.
- Angelina? – perguntou alguém.
Olhei para quem tinha me chamado e vi Damon. Ele estava assustado e veio correndo até mim. Ele me ajudou a levantar.
- O que houve? – perguntou numa voz baixa.
- Você não viu nada monstruoso por aqui? – perguntei numa voz rouca e assustada.
Ele olhou para os lados e respondeu: - Não, só senti uma dor de cabeça desgraçada e eu ia pra enfermaria, mas... Bem, eu encontrei você aqui.
Percebi em sua voz que ele estava com medo e perplexo.
- Ei, sabia que o professor de historia recita poemas? – perguntou.
Isso me fez despertar. – Como era? – perguntei rapidamente.
O doce canto do demônio
E o assobiar do anjo
Separados são as pestes
Juntos podem mudar
Salvar é o elemento de um
A glória, o entendimento e o respeito
Destruir é o elemento de um
O rancor, o desentendimento e a falta de educação
Juntos enfrentaram
Separados desistiram
O chamado da rainha
Ela destrói e faz maldade
Erros se cometeram
Acertos se conquistaram
A rainha vai fazê-los desistir
Ela está perto deles.
Sua voz parecia que conhecia o poema, pois ela se ajustou a cada verso.
- Por quê? – Damon perguntou.
- Eu pensei em ter ouvido o professor falar esse poema na aula de literatura. – eu olhava fixamente para seu rosto perfeito.
Ele franziu a testa. – É algum tipo de piada que fazem com o comitê e os novatos? – perguntou numa voz sarcástica.
Discordei. Damon demonstrou um rosto confuso para mim.
Nós estávamos tão perto que eu podia sentir sua respiração em meu rosto. Ele era maior que eu e, provavelmente, se encaixava comigo.
Alguém pigarreou no corredor e eu pude ver a Sra. Hayek batendo o pé e com uma cara feia para nós dois. Damon sorriu para ela e eu também.
Eu achava à diretora Stephanie Hayek a pessoa mais legal, gente fina e boa na face da terra. Ela era tão gentil com os outros e loucamente linda. Sua família toda é de Israel e nasceu na capital Jerusalém. Bem, isso não explica o fato de ela não usar os turbantes que todas as mulheres israelitas usam.
- O que estão fazendo? – sua voz era sarcástica e brincalhona.
- Ahn, eu estava indo para a enfermaria. – respondeu Damon sorrindo feito bobo a ela.
Ela olhou para mim. – E você Angelina? – perguntou.
Achei o cumulo do absurdo agora!
- A senhora tinha me chamado na aula de literatura para resolver uns assuntos do Comitê. – falei impacientemente.
- Angelina, minha adorável, você está bem? Eu estava me encaminhado até lá para lhe chamar. Você está bem? – perguntou de novo.
- Sim, eu estou. Faz cinco minutos que... – olhei ao redor e vi que eu estava na frente da sala.
- E eu pergunto de novo, você está bem?
Não estava entendendo. Eu tinha corrido do monstro e bati na parede. Olhei para ela e respondi: - Eu devo está confusa, eu acho que fumei de mais ontem. – brinquei. Eu não fumava (só pra avisar!).
A Sra. Hayek riu. – Bem, melhor você ir à enfermaria junto com Damon e tomar um remédio para dor de cabeça. – ela entendeu minha piada.
Sorri e assenti.
- Até mais. – ela sorriu mais uma vez e entrou na minha sala.
Tá, eu estava ficando louca.
Minha cabeça girava enquanto eu estava deitava na maca da enfermaria. Repassei as ultimas imagens na minha cabeça, peguei cada detalhe e...
Não cheguei a nenhuma merda do que tinha acontecido agora pouco.
Damon conversava carismaticamente com a enfermeira. Eu nem me lembro se esse era a primeira vez que eu entrava na enfermaria... Ah, sim! É a primeira.
Separados são as pestes. O verso do poema ecoou mais uma vez na minha cabeça.
Olhei para Damon de novo. Cara ele é tão lindo! Ah, meu Deus!
Não Angelina! Você não pode! Você não deve! Tentei falar pra mim isso. Ora, Damon é bonito, carismático, simpático e... Gostoso pra caramba!
Bem, sem comparar que ele tinha um sorriso muito lindo. Mas ele também tinha um defeitinho, ele não chegava ao nível de Erik...
Tá, eu vou parar de pensar em Erik, mas, ah, não dá! Então vamos pensar assim: Erik e eu somos amigos e Erik e eu nunca vamos namorar, seremos só amigos.
Então é só botar essa parte do meu plano em prática.