Por que quando amamos, nós temos medo de confessar isso ao mundo? Será que nós temos vergonha? Será que podemos levar essa paixonote a sério?
O CHATO disso é que não podemos nos expressar às vezes. Se eu pudesse falar pra você o que eu sinto, eu falaria. Eu teria vergonha e sentiria uma enorme tristeza, pois eu sei que você não vai me responder.
Fico pensando: se eu contar a ele que eu o amo, ele vai me corresponder?
Suspiro e volto à chorar pela dor que sinto no meu peito. A angústia e o sofrimento estão presos em mim novamente.
Tenho o mesmo medo, todos os dias. Penso que vou perder você como perdir outras paixões. Eu não quero que aconteça com você.
Queria ficar ao seu lado e ser amada pela primeira vez, não tratada como um lixo ou um copo descartavél. Queria te abraçar e falar que tudo ficará bem. Eu seria sua amiga até, te conheceria mais.
Suspiro de novo e vejo ele falando com um amigo. Ele olha para mim, mas eu viro a cara e continuo escrevendo a dor que eu sinto.
- Algum problema? Você ficou calada o dia todo. - Ele disse numa voz doce. Ele estava de pé e olhando para mim.
Fui rude com ele. Não respondi e voltei a escrever.
- Fale comigo! - Ele disse se sentando ao meu lado.
Ainda continuei calada. Queria que ele dissesse que me amava, mas não tinha muitas esperanças disso.
- É sério o que houve? Estou preocupado com você. - Disse ainda num tom doce.
- Se você soubesse já tinha falado. - Minha voz saiu grossa e triste.
Ele parou um pouco e ficou pensando. Fiquei pensando no que ele estava pensando. Suspirei e levantei-me.
- É; estou perdendo meu tempo. Vou embora. - Eu disse me afastando dele.
- Não! - Ele gritou. Ele se levantou e segurou meu punho. - Eu tenho uma coisa pra falar pra você. - Disse olhando nos meus olhos.
- Fale. - Foi a única coisa que eu disse.
Ele respirou fundo e me olhou de novo.
- Eu te amo. - Disse numa voz doce e calma.
- Quando você percebeu isso?
- Quando comecei a falar com você. Eu percebi que você sempre me apoiava e sempre me aconselhava. Eu percebi que não só gostava de você, mas eu AMO você! - Confessou.
Pela primeira vez em toda minha vida, eu fiquei tão feliz. Eu dei um enorme sorriso para ele.
- Também te amo. - Minha voz estava calma e alegre.
Ele me olhou surpreso e sorriu. - Eu pensava que você só me considerava um amigo. - Disse rapidamente.
Ri e voltei a sorri. - Não, bobo. Eu sempre gostei de você só que você nunca percebeu. Eu sempre chorava por você. - Respondi.
Ele tocou em minha bochecha e sorriu. - Eu também fazia isso, mas eu não chorava. Só ficava pensando em você e em um dia eu dizer isso pra você. Agora me sinto mais alegre e sem nenhum peso em minhas costas. - Confessou.
Eu não tirava o sorriso do rosto. Assenti concordando com ele. - Agora ficou tudo maravilhoso, não? - Perguntei.
- Sim, ficou. - Respondeu e depois me beijou.
Eu podia sentir a alegria dele e ele podia sentir a minha.
Nós estavamos tão felizes que...
- Vamos acordar? - Abri meus olhos após perceber que era um sonho. Olhei para minha mãe com raiva.
- Você poderia me deixar sonhar mais um pouquinho! - Reclamei.
Ela deu um sorriso dizendo que sabia o que era. - Vamos pra escola. Assim você pode realizar esse sonho. - Disse.
- Espero. - Murmurei.
Ela riu e saiu do meu quarto. Suspirei de tristeza e pensei: isso foi um sonho, isso não vai acontecer!
Caí no choro e depois eu olhei para fora. Estava chovendo e eu sabia que hoje não seria um dos meu melhores dias...
Continua...
Quando eu tiver uma ideia para terminar. rsrsrs
Ou você pode me ajudar a terminar.
Comente sobre como você gostaria de terminar essa história. O que você quer que aconteça com as personagens? O que você deseja pra elas? Por favor, comente sua idéia. Também pode ser da perspectativa do garoto.
Beijos, Almira Pevas =D